Era uma vez uma senhora chamada Cristina que regressou à casa mãe depois de uma curta experiência em casa alheia. Quando tomou novamente posse dos seus aposentos, a dita senhora de voz esganiçada encontrou um objecto esteticamente do seu agrado mas sem a mínima utilidade. Contrariando a vontade do antigo patrão da casa, a Tininha fez questão de manter o tal objecto no seu lar e não poupou esforços para encontrar um lugar ideal para ele. Contra todas as as evidências, a senhora teimosa foi protegendo o seu objecto e procurou incansavelmente encaixá-lo em qualquer lado mas ele parecia sempre um elefante numa loja de porcelanas. Numa tentativa vã de lhe conferir credibilidade, acabou por juntá-lo à prata da casa, a mais brilhante e mais valiosa, mas nada feito. Afinal, o objecto não passava disso mesmo, um objecto feito apenas para exposição das suas qualidades estéticas, de preferência com pouquíssimos artefactos, para deleite dos olhares alheios, principalmente femininos.
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