sábado, 20 de fevereiro de 2021

Filha da mãe

 


Tempos houve no reino da TVI em que a ascensão no mundo da representação se fazia por via dos "Morangos com Açúcar". Jovens com caras larocas e corpos moldados, com mais ou menos talento, procuravam uma rampa de lançamento para a fama na icónica série juvenil. Alguns alcançaram o tão almejado sonho e são hoje actores consagrados no panorama televisivo português. Tudo mudou quando D.Cristina subiu ao trono em Queluz de Baixo. A nova rainha fez questão de se rodear de uma corte de fiéis vassalos e não tardou em livrar-se de possíveis conspiradores. Antigas personalidades sonantes do reino como Leonor Poeiras e Fátima Lopes foram prontamente desterradas para evitar possíveis insurreições contra as políticas da nova rainha. Desde então a ascensão passou a fazer-se através de D.Cristina, carinhas larocas e castings passaram à história. Os fiéis vassalos da rainha poderosa da TVI ganharam prioridade sobre o resto dos comuns mortais vendo assim recompensada a sua eterna fidelidade. Depois do queridinho mas pouco competente Ruben Rua, omnipresente na programação de fim de semana do canal, chegou a vez de D.Cristina promover a filha de Maria Cerqueira Gomes, mais uma das notáveis devotas da rainha. Com apenas 18 anos, e empurrada pela sua mui nobre ascendência, a jovem Francisca terá deslumbrado a toda poderosa Cristina num oportuno casting que lhe abriu as portas da próxima novela da TVI protagonizada por Pedro Teixeira, mais um vassalo de D.Cristina. Fora do reino ficam jovens anónimos e potencialmente talentosos a quem falta o mais importante: cunhas e 55 mil seguidores.
 Uma referência a David Carreira, em tempos figura de destaque do reino, que num acto subversivo de retaliação desafiou a rainha e entregou o documentário sobre a sua vida ao reino concorrente da SIC. D.Cristina perdeu assim o apoio da influente família Carreira, o futuro dirá se foi apenas um percalço ou se os podres do seu reinado estarão aos poucos a comprometer a sua liderança. Em breve saberemos se o compadrio e a estreia do programa "All together now" chegarão para salvar a cabeça de Cristina Ferreira.

(fonte: www.flash.pt, www.vip.pt)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Joana vs Marco

 


Hoje a Carpete Encarnada estende-se para receber um duelo improvável, Joana Amaral Dias versus Marco Costa. Estes últimos dias, para além das vestimentas reduzidas que notabilizaram a ex-bloquista, muito se falou na imprensa côr-de-rosa das polémicas férias da exuberante psicóloga. A Joaninha pulou a cerca do confinamento e voou voou até à ilha da Madeira. Indiferente às restrições, Joana Amaral Dias não se coibiu de exibir os seus trajes menores em cenários idílicos. Os comentários reprovatórios chegaram em catadupa como seria expectável mas a psicóloga, com pouca psicologia, insurgiu-se vivamente contra as críticas. A mesma afirmou "Desde março de 2020 que tornei pública a minha posição sobre a gestão da covid – nomeadamente a minha discordância quanto ao confinamento - que mantenho. Ainda assim, desde então, mesmo discordando, tenho cumprido todas as leis e normas. Não sou é daquelas figuras públicas que passa o tempo a dizer 'Fique em Casa' e depois anda em festas e quejandos. Teatrinhos, não obrigada. Nojo". E acrescentou ainda " Agora vamos ao que interessa, que as minhas férias não têm qualquer relevância. Lamentável é a quantidade de bufaria que por aí anda. Entre invejosos e chibos, entre ressabiados e delatores, está à vista mais uma das consequências de vivermos atualmente num Estado Policial – um tecido social cada vez mais esboroado (não, não vamos sair disto mais unidos); o sadismo, a vingança e o vexame com selo de garantia; a recompensa da pequena pulhice e velhacaria. O regime anticonstitucional que viola os mais elementares direitos e garantias dos cidadãos pare e é parido por gentalha desta roda que, como vampiros, se alimenta do medo e da desconfiança. Entretanto, os suposto antifascistas estão entretidos a chamar fascistas a quem luta pela liberdade". Política uma vez, política sempre, muita parra e pouca uva. Essa teoria da bufaria alimentada por supostos invejosos, ressabiados e delatores é choradinho de cidadãos de primeira, obrigados a justificar um estatuto diferenciado. E sim, neste contexto a questão das férias da Joana Amaral Dias tem relevância. Enquanto cidadãos de segunda vão sendo anestesiados pelo desgastado slogan "fiquem em casa", em prol de um bem colectivo, outros como a Dona Joana, detentora convicta da verdade absoluta, continuam a viajar, não se inibindo de ostentar o seu estilo de vida, numa clara falta de sensibilidade em relação a todos aqueles que tanto perderam nesta pandemia. Que sirvam de exemplo os actos e as palavras de Marco Costa que, no programa da Sic "Casa Feliz", falou da sua iniciativa solidária de apoio às famílias carenciadas e confessou “Não gosto muito de falar sobre isso. Só torno público no sentido de chegar a mais pessoas. Há figuras públicas que não vão gostar e se não gostarem paciência, embrulhem, mas se temos uma responsabilidade ao sermos conhecidos é influenciar as pessoas a praticar o bem”. Para bom entendedor meia palavra basta. Joaninha faz-nos um favor, vai comprar trapinhos que sejam do teu tamanho e manifesta-te apenas quando tiveres algo para dizer que faça avançar o mundo. 

Fonte: www.flash.pt, www.maria.pt

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Chega Maria Vieira!

 


Confesso que nos últimos anos concebi uma imagem quase mitológica da Maria Vieira. Para mim, a talentosa atriz que durante anos nos encantou e nos fez rir tinha-se transformado num ser etéreo, refugiado na invisibilidade do Facebook. Admirava a coragem de ter abandonado a imagem luminosa e empática que tinha junto do público para assumir o seu suposto verdadeiro eu, obscuro, crítico, conservador e inconformado. Abdicara de uma carreira e de amigos de longa data para poder dizer ao mundo aquilo que pensava. Até aqui tudo bem, felizmente ( ainda ) estamos num pais livre e democrático, com liberdade de expressão. Depois nasceu o Chega e a Maria Vieira, fiel seguidora desde o primeiro momento, encontrou o palco ideal para a sua cruzada anti-sistema. Foi quando a vi vibrando com as palavras do seu líder André Ventura, nos comícios do partido, que me apercebi que afinal a Maria Vieira continuava a ser bem real. Tal como o seu discurso. Cada vez mais ácido e carregado de ódio. Sirigaitas, lambisgóias, inúteis são apenas alguns dos termos que a atriz foi distribuindo amavelmente por todos os famosos que ousaram exprimir livremente uma opinião antagónica às suas crenças. Os ataques foram baixando de nível nas últimas semanas, até baterem finalmente no fundo com a última polémica envolvendo o apresentador da RTP José Carlos Malato. Este último afirmou, no rescaldo das eleições presidenciais "O Alentejo é uma vergonha. Gente sem memória. Sou lisboeta a partir de hoje". Afirmação infeliz é certo pois o meio milhão de votos no Chega não vieram todos do Alentejo e nem todos os alentejanos que foram votar escolheram o partido de extrema-direira. Contudo, nada justifica os lamentáveis insultos homofóbicos que se propagaram entre os mais de mil comentários à publicação de Maria Vieira e que a própria ( ou alguém próximo ) foi alimentando. Já não estamos a falar da pobre senhora ostracizada por ter ideiais de direita e ser conservadora, como a própria afirmou. Falamos de alguém mal resolvido que se afundou numa espiral de amargura, ódio e intolerância. Críticas construtivas sim, conversa execrável de tasco não merece tempo de antena.

fonte: https://sobre-tudo-2016.blogspot.com

O messias Fernando Rocha

  ( fonte: www.menshealth.pt) Tal como o Lázaro que regressa do além pelas mãos de Jesus Cristo, a Carpete Encarnada ressuscitou graças ao n...