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quinta-feira, 5 de agosto de 2021

José Fidalgo, dois putos e uma autocaravana

 

Instagram @josefidalgo_oficial


Obrigada Zé! Sim, hoje é dia de agradecimentos na Carpete Encarnada. Quero agradecer sinceramente ao grande José Fidalgo por ter trazido um pouco de luz à minha já longa abstinência de férias. Para quem não segue este actor, aconselho vivamente a visitar o seu Instagram para poderem testemunhar umas férias diferentes e irreverentes. Se até agora o rebanho de famosos reunidos nos destinos paradisíacos da praxe mais não fez do que arrancar-me longos bocejos entediados, José Fidalgo conseguiu fazer o impossível e tirar-me da monotonia. O actor da SIC, fiel a si próprio, fez gato-sapato dos clichés e rumou à Galiza, numa autocaravana, acompanhado pelo seu filho Lourenço e pelo sobrinho Simão. Ao longo da viagem por terras galegas e pela sua costa, José Fidalgo mostra cenários diferentes mas não menos apetecíveis, completamente opostos aos típicos destinos de verão repletos de multidões e confusões. Com os seus testemunhos diários repletos de boa onda e tranquilidade, Fidalgo tem o mérito de nos mostrar umas férias menos glamour mas muito mais realistas, sem águas cristalinas mas com o que mais importa, tempo de qualidade em família. Não sou super fã deste actor tipo Mariama Barbosa, não casava já, mas não deixo de admirar a sua capacidade de não cair no óbvio. É notável a forma como consegue, quase sempre, ir para além dos estereótipos que o público facilmente lhe associa. É um ser eclético, rebelde e pouco dado ao star system. Resumindo, o José Fidalgo é muito mais do que um pão que arranca suspiros à ala feminina. Basta ver o seu desempenho em " Amor, amor " para perceber que por detrás do físico invejável esconde-se um ator notável que não se limitou a ser o eterno galã, como  todos esperariam. Conseguiu surpreender-me mais uma vez e acima de tudo deu-me imensa vontade de lhe seguir os passos e fazer-me à estrada numa autocaravana, sem rumo certo, sem guião, com a única certeza de poder chegar ao fim do dia e apreciar um simples pôr-do-sol junto dos que mais importam. 


sábado, 24 de julho de 2021

#FreeFátima

 



( Instagram @fatimalopesoficial )


Após 15 dias rodeada de uma infernal hecatombe de vómitos e dejecções imparáveis, amavelmente partilhados pela prol lá de casa, a Carpete Encarnada está de volta, mais lustrosa do que nunca. O dever falou mais alto ao ler notícias recentes a respeito da eterna apresentadora Fátima Lopes. Longe vão os tempos em que a nossa querida Fátima promovia a reconciliação e a amizade no sucesso de audiências que foi o programa da SIC " Perdoa-me ". O seu reinado sairia posteriormente fortalecido com outros programas de sucesso da estação de Carnaxide como o " All you need is love " e o " Surprise show ". Mas essa idade de ouro de Fátima Lopes caiu rapidamente no esquecimento do grande público quando a mítica apresentadora foi ofuscada pela nova rainha da televisão portuguesa, D. Cristina Ferreira, a Grande. A incompatibilidade entre as duas foi desde sempre difícil de disfarçar, o que levaria a nossa pobre Fátima a abdicar do seu trono e a abandonar o pequeno ecrã. Foi ficando pelo mundo virtual mas, inesperadamente, foi sequestrada pela Brigada Virtual dos Bons Costumes que, diariamente, vai levando avante a sua cruzada nas redes sociais. O calvário de Fátima Lopes iniciou-se a 5 de Julho com a publicação do famoso vestidinho branco. Para que conste, a apresentadora foi prontamente crucificada na praça pública por trajar um modelo que, segundo a mui nobre brigada, se destinava a adolescentes. Segundo as declarações de vários membros do dito organismo, em sede de Instagram, e passo a citar, "Cada um veste o que quer, mas é verdade que a peça que tem é mais para jovens de 13 anos", "Era preferível estar em fato-de-banho", "A menina deve andar na crise dos 50 anos, a querer parecer 30, mas assim fica ridícula", "Ainda pensa que tem 18 anos""Para saborear o gelado não precisa de estar quase sem roupa. Muito gosta de dar nas vistas""Foi celebrar e até se esqueceu de se vestir" , "Parece que está com receio de cair no esquecimento. Esse vestido claramente é demasiado curto para si" .

Desengane-se quem pensa que a polémica acaba aqui. A Brigada Virtual dos Bons Costumes voltou a manifestar-se no Instagram de Fátima Lopes esta semana. Na passada quarta-feira, a apresentadora decidiu partilhar alguns registos das suas férias no Algarve. E a sua provação continuou. Desta vez a BVBC acusa a nossa Fátima de expor em demasia momentos que a própria apelidou de únicos: "Sempre a querer aparecer... isto é uma doença... Desculpe-me, mas acho mesmo... mesmo... que é falta de autoestima. Qualquer coisa mal resolvida e não adianta meditação que faça milagres!","Todos os momentos são únicos", "Únicos são os tempos que guardamos para nós", "Não tranformes a tua personalidade numa feira de vaidades". Perante esta campanha persecutória, a Carpete Encarnada propõe lançar um movimento solidário denominado #FreeFátima. Mais do que uma cópia do já célebre #FreeBritney, esta iniciativa pretende fazer de Fátima Lopes a digna representante de uma franja de famosos que todos os dias leva com estes pseudo-moralistas dessa porcaria de Brigada estúpida que se outorgou o direito divino de vir criticar os famosos por tudo e por nada. É porque o Agir está gordo e demasiado tatuado, deve necessitar de ajuda, é porque a Carolina Deslandes tem as mamas descaídas, credo, é porque a Sofia Arruda passa a vida no ginásio e tem a barriga cheia de peles, que horror, é porque a filha da Madalena Abecassis tem o cabelo tão comprido parece uma cigana. Eh pá, não gostam, bazam, deixem esse hábito masoquista de seguir gente que não vos interessa. Há por aí famosos completamente ocos, inconsequentes e desinteressantes, concordo mas há também um botãozinho no Instagram que diz " Deixar de seguir ". Por isso, oh malta da BVBC, experimentem, acreditem que não dói nada, eu própria já o fiz, vão sentir-se mais tranquilos, mais leves e o famoso em questão agradece.

( fonte: www.novagente.pt, https://sicmulher.pt)



terça-feira, 27 de abril de 2021

Assobia para o lado

 



No início deste mês João Catarré despedia-se das filmagens de "Amor Amor" com um agradecimento louvável a "todos os elementos das equipas técnicas e de produção da SP Televisão, que vivem connosco e nos acarinham". Num momento tão delicado para a Cultura, em que tantos trabalhadores do meio artístico viram as suas vidas em suspenso por causa da pandemia, todos os discursos de união e solidariedade no seio do meio artístico são bem vindos. Porque a Cultura também passa por esses profissionais que trabalham na sombra, por trás dos holofotes, por trás dos palcos, sujeitos à incerteza constante inerente à sua profissão. Sem eles, os protagonistas da ficção televisiva não poderiam brilhar, sem eles as cortinas dos teatros não poderiam abrir-se, sem eles a música dos concertos não se faria ouvir. Infelizmente a Cultura é um sector lato e heterogéneo, o que dificulta qualquer tipo de união entre os seus elementos. A grande Noémia Costa teceu algumas considerações a esse respeito numa entrevista ao Fama ao Minuto, referindo-se mais precisamente aos actores:"Penso que a nossa falta de união de classe é tão grande que os políticos se aproveitaram disso para não nos reconhecerem sequer. Acho que deveríamos definir e não criar vários movimentos. Devíamos fazer a união total, conscientemente que aquilo que estou a dizer é uma utopia. A não ser que passem todos por uma crise tão grande como alguns estão a passar que entendam que a união faz toda a diferença. Quando nós nos unirmos, de uma vez por todas deixam de brincar connosco". A atriz revelou ainda que "existem vários movimentos de apoio aos colegas que estão a passar por situações difíceis que o desemprego traz, desde não ter como pagar as contas. São períodos angustiantes, já passei por eles e não foi no meio de uma pandemia. Não quer dizer que o facto de não ser agora comigo eu não me importe com eles". Ou seja, neste momento pede-se empatia e solidariedade entre pares para que a Cultura sobreviva incólume ao terramoto Covid-19. Infelizmente, a mensagem parece não chegar aos privilegiados das artes, àqueles semi-deuses adorados pelas multidões, que há muito esqueceram a condição precária típica das vidas ligadas à Cultura. Vão assobiando para o lado e ignoram ou fingem ignorar a situação aflitiva da sua classe. Enquanto milhares de trabalhadores começam finalmente a ver a luz no fundo do túnel com a reabertura de teatros e salas de espectáculos, uma minoria privilegiada insiste em ostentar sem pudor as férias luxuosas em paraísos longínquos. Enquanto muitas famílias ligadas às artes lutam para ter comida na mesa, algumas celebridades promovem com alarido e sem noção da realidade, dietas milagrosas e jejuns intermitentes. O problema não está nas férias nem nos hábitos alimentares, o problema está na exibição compulsiva promovida pelas redes sociais, exibição essa que despreza alegremente quem tanto sofreu com a pandemia. Falta respeito, falta compaixão, falta solidariedade a todos esses actores, maiores, menores e improvisados, que vendem a sua consciência e a sua integridade moral em troca de likes, visualizações e publicações remuneradas.




terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Joana vs Marco

 


Hoje a Carpete Encarnada estende-se para receber um duelo improvável, Joana Amaral Dias versus Marco Costa. Estes últimos dias, para além das vestimentas reduzidas que notabilizaram a ex-bloquista, muito se falou na imprensa côr-de-rosa das polémicas férias da exuberante psicóloga. A Joaninha pulou a cerca do confinamento e voou voou até à ilha da Madeira. Indiferente às restrições, Joana Amaral Dias não se coibiu de exibir os seus trajes menores em cenários idílicos. Os comentários reprovatórios chegaram em catadupa como seria expectável mas a psicóloga, com pouca psicologia, insurgiu-se vivamente contra as críticas. A mesma afirmou "Desde março de 2020 que tornei pública a minha posição sobre a gestão da covid – nomeadamente a minha discordância quanto ao confinamento - que mantenho. Ainda assim, desde então, mesmo discordando, tenho cumprido todas as leis e normas. Não sou é daquelas figuras públicas que passa o tempo a dizer 'Fique em Casa' e depois anda em festas e quejandos. Teatrinhos, não obrigada. Nojo". E acrescentou ainda " Agora vamos ao que interessa, que as minhas férias não têm qualquer relevância. Lamentável é a quantidade de bufaria que por aí anda. Entre invejosos e chibos, entre ressabiados e delatores, está à vista mais uma das consequências de vivermos atualmente num Estado Policial – um tecido social cada vez mais esboroado (não, não vamos sair disto mais unidos); o sadismo, a vingança e o vexame com selo de garantia; a recompensa da pequena pulhice e velhacaria. O regime anticonstitucional que viola os mais elementares direitos e garantias dos cidadãos pare e é parido por gentalha desta roda que, como vampiros, se alimenta do medo e da desconfiança. Entretanto, os suposto antifascistas estão entretidos a chamar fascistas a quem luta pela liberdade". Política uma vez, política sempre, muita parra e pouca uva. Essa teoria da bufaria alimentada por supostos invejosos, ressabiados e delatores é choradinho de cidadãos de primeira, obrigados a justificar um estatuto diferenciado. E sim, neste contexto a questão das férias da Joana Amaral Dias tem relevância. Enquanto cidadãos de segunda vão sendo anestesiados pelo desgastado slogan "fiquem em casa", em prol de um bem colectivo, outros como a Dona Joana, detentora convicta da verdade absoluta, continuam a viajar, não se inibindo de ostentar o seu estilo de vida, numa clara falta de sensibilidade em relação a todos aqueles que tanto perderam nesta pandemia. Que sirvam de exemplo os actos e as palavras de Marco Costa que, no programa da Sic "Casa Feliz", falou da sua iniciativa solidária de apoio às famílias carenciadas e confessou “Não gosto muito de falar sobre isso. Só torno público no sentido de chegar a mais pessoas. Há figuras públicas que não vão gostar e se não gostarem paciência, embrulhem, mas se temos uma responsabilidade ao sermos conhecidos é influenciar as pessoas a praticar o bem”. Para bom entendedor meia palavra basta. Joaninha faz-nos um favor, vai comprar trapinhos que sejam do teu tamanho e manifesta-te apenas quando tiveres algo para dizer que faça avançar o mundo. 

Fonte: www.flash.pt, www.maria.pt

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

O regresso da Catarina

 


Alguns famosos são para mim aves raras que não deixam de me intrigar profundamente. Por um lado lamentam-se que são criticados constantemente nas redes sociais contudo não resistem e volta e meia " põem-se a jeito". Por isso trazemos novamente a esta Carpete Encarnada a nossa querida Catarina Gouveia que tão bem alimenta a imprensa côr-de-rosa. Como o trabalho em televisão não abunda, a Catarina decidiu continuar a sua volta ao mundo, escolhendo desta vez o Brasil. Generosa como sempre, a atriz partilhou mais umas fotos das suas enésimas férias com a legenda "Sorria, está na Bahia". Motivos para sorrir não têm grande parte dos portugueses, confinados às fronteiras dos seus concelhos mas para a Catarina, limites e limitações deixaram há muito de fazer parte do seu mundo. Quem já esgotou a paciência foram os seus estóicos seguidores que desta vez retaliaram. "Gostava de saber o truque para se ganhar dinheiro, sem trabalhar... e da responsabilidade que existe em sair do país numa época de pandemia... e logo para um dos países mais afetados por este flagelo! E não é inveja...", "Tantas viagens... já cansa" foram algumas das críticas feitas à atriz que fez questão de responder: "Também gostava de saber o mesmo: como ganhar dinheiro sem trabalhar. Se, entretanto, descobrir, partilhe, por favor." "Não invista as suas palavras e ações naquilo que o cansa, invista naquilo que o inspira e faz sorrir! É muito melhor!". Se a Catarina tivesse tanto talento a representar como tem a responder às críticas, não tinha ficado arredada dos elencos das duas novas novelas da SIC. Um conselho para os seguidores saturados, partam para outra, deixem de seguir quem compreensivelmente vos irrita, não percam tempo a destilar ódios e invejas nas redes sociais. Quanto à Catarina, se lhe apraz dar a volta ao mundo e borrifar-se para a pandemia e para as suas consequências sociais, está no seu direito. Onde vai buscar os rendimentos só a ela diz respeito. Agora, por favor, guarde os seus lindos registos de sonhos para si e para os próximos e respeite quem está a passar por dificuldades. Siga os exemplos da Catarina Furtado e da Cláudia Vieira que decidiram passar o seu tempo livre em Portugal, procurando promover e dar uma ajuda a um turismo nacional fortemente abalado pela pandemia. Ser um celebridade não é só ostentação e glamour, é assumir a responsabilidade inerente à sua posição e ser, sempre que possível, um exemplo para o seu público.  

( fonte: www.flash.pt, www.selfie.iol.pt)

O messias Fernando Rocha

  ( fonte: www.menshealth.pt) Tal como o Lázaro que regressa do além pelas mãos de Jesus Cristo, a Carpete Encarnada ressuscitou graças ao n...