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sábado, 3 de setembro de 2022

O messias Fernando Rocha

 


( fonte: www.menshealth.pt)

Tal como o Lázaro que regressa do além pelas mãos de Jesus Cristo, a Carpete Encarnada ressuscitou graças ao novo messias das redes sociais de seu nome Fernando Rocha. Seguindo o seu exemplo inspirador, a Carpete bafienta e moribunda tomou finalmente a sábia decisão de sacudir o pó e pôr-se a mexer novamente porque aqui não há lugar para badochas preguiçosos, sem força de vontade. Contrariamente ao Sr.Rocha, fiz uma batotazinha e usei uns truques caseiros para ficar com o pêlo lustroso mais rapidamente. Porque aqui o que interessa mesmo são as aparências e resultados imediatos que nesta sociedade de consumo ninguém está para esperar. O que o público irá reter da última capa da Men's Health protagonizada pelo Fernando Rocha é mais do mesmo, "quando ao corpo musculado chegarás, a felicidade suprema alcançarás" . Qual saúde, qual quê, isso é o Rocha que é um banana e malhou durante 7 meses. Os chicos-espertos querem lá saber de nutricionistas, vai uns químicozinhos lá para dentro, ginásio para compor e em 3 meses chega-se o nirvana dos tempos modernos: alcançar um corpo escultural para ser um trending topic e recolher milhares de likes nas redes sociais. Esqueçam a guerra, esqueçam a seca e os incêndios, esqueçam o sns à deriva e invistam numa causa justa, o culto da imagem. Esqueçam os gordos e badochas, os tortos e aleijados, o feio e o diferente não tem lugar na mui nobre filosofia das redes sociais. Até o meu filho de 8 anos já entendeu e diz que quer ir para o ginásio para ter um corpo musculado como o Fernando Rocha. Eu com a mesma idade sonhava ser veterinária. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.

P.S- Não, não sou gorda e frustrada, lamento desiludir quem por distracção tiver lido esta pobre publicação. Para quem quiser, posso enviar o meu índice de massa gorda por mensagem privada.

domingo, 27 de junho de 2021

Afinal o Pai Natal existe

 


( fonte: www.flash.pt)

Há um marco inesquecível no início da nossa vida que nos marca para sempre: a revelação da não existência do Pai Natal. Constitui um ritual de passagem em que deixamos para trás um mundo de magia e fantasia em que não há impossíveis. Contudo, certos indivíduos vão recalcando esse momento traumático e no seu inconsciente continuam a acreditar piamente que o velhote de barbas brancas não morreu. É o caso da nossa querida Maria Cerqueira Gomes e da sua linda e jovem filha que nos últimos dias foram ambas vacinadas contra a Covid-19 numa suposta iniciativa de vacinação aberta durante duas horas. Tal como um elfo bondoso, uma amiga da Maria ligou-lhe a avisar que o Pai Natal este ano tinha decidido distribuir prendas antes do tempo. E o que fez a apresentadora da TVI? Deixou falar a criança recalcada no seu íntimo e correu com a filha para testemunhar aquilo em que sempre acreditou, afinal o patrão do Rodolfo continua a existir e desta vez decidiu revelar-se ao mundo no Centro de vacinação do Cerco no Porto. E foi com a inocência e a alegria típica de uma criança numa festa de Natal que a Maria Cerqueira Gomes e a sua Kika anunciaram ao mundo o seu privilégio. E o que fizeram as redes sociais? Pela segunda vez na vida destas duas mulheres, espezinharam-lhes as ilusões e transformaram a sua pura ingenuidade num acto de chico espertice. Perante tanta polémica a estrela da TVI justificou-se reproduzindo o discurso da enfermeira de serviço: "Disse-me que estavam a considerar uma quarta vaga, em que muito provavelmente o público mais atingido seria o público mais novo, e que tinham vacinas em excesso". E quem era a Maria para duvidar? Nenhuma criança questiona o modus operandi de um velhote, com um trenó voador que consegue dar a volta ao mundo numa só noite, entrando pelas chaminés apesar da sua barriga proeminente. Por isso junto-me à Maria Cerqueira Gomes e peço a todo o cruel mundo das redes sociais para parar com os "insultos e ignorância. Por favor". E que se lixe toda a malta de 50 e arredores que ainda falta vacinar!


terça-feira, 27 de abril de 2021

Assobia para o lado

 



No início deste mês João Catarré despedia-se das filmagens de "Amor Amor" com um agradecimento louvável a "todos os elementos das equipas técnicas e de produção da SP Televisão, que vivem connosco e nos acarinham". Num momento tão delicado para a Cultura, em que tantos trabalhadores do meio artístico viram as suas vidas em suspenso por causa da pandemia, todos os discursos de união e solidariedade no seio do meio artístico são bem vindos. Porque a Cultura também passa por esses profissionais que trabalham na sombra, por trás dos holofotes, por trás dos palcos, sujeitos à incerteza constante inerente à sua profissão. Sem eles, os protagonistas da ficção televisiva não poderiam brilhar, sem eles as cortinas dos teatros não poderiam abrir-se, sem eles a música dos concertos não se faria ouvir. Infelizmente a Cultura é um sector lato e heterogéneo, o que dificulta qualquer tipo de união entre os seus elementos. A grande Noémia Costa teceu algumas considerações a esse respeito numa entrevista ao Fama ao Minuto, referindo-se mais precisamente aos actores:"Penso que a nossa falta de união de classe é tão grande que os políticos se aproveitaram disso para não nos reconhecerem sequer. Acho que deveríamos definir e não criar vários movimentos. Devíamos fazer a união total, conscientemente que aquilo que estou a dizer é uma utopia. A não ser que passem todos por uma crise tão grande como alguns estão a passar que entendam que a união faz toda a diferença. Quando nós nos unirmos, de uma vez por todas deixam de brincar connosco". A atriz revelou ainda que "existem vários movimentos de apoio aos colegas que estão a passar por situações difíceis que o desemprego traz, desde não ter como pagar as contas. São períodos angustiantes, já passei por eles e não foi no meio de uma pandemia. Não quer dizer que o facto de não ser agora comigo eu não me importe com eles". Ou seja, neste momento pede-se empatia e solidariedade entre pares para que a Cultura sobreviva incólume ao terramoto Covid-19. Infelizmente, a mensagem parece não chegar aos privilegiados das artes, àqueles semi-deuses adorados pelas multidões, que há muito esqueceram a condição precária típica das vidas ligadas à Cultura. Vão assobiando para o lado e ignoram ou fingem ignorar a situação aflitiva da sua classe. Enquanto milhares de trabalhadores começam finalmente a ver a luz no fundo do túnel com a reabertura de teatros e salas de espectáculos, uma minoria privilegiada insiste em ostentar sem pudor as férias luxuosas em paraísos longínquos. Enquanto muitas famílias ligadas às artes lutam para ter comida na mesa, algumas celebridades promovem com alarido e sem noção da realidade, dietas milagrosas e jejuns intermitentes. O problema não está nas férias nem nos hábitos alimentares, o problema está na exibição compulsiva promovida pelas redes sociais, exibição essa que despreza alegremente quem tanto sofreu com a pandemia. Falta respeito, falta compaixão, falta solidariedade a todos esses actores, maiores, menores e improvisados, que vendem a sua consciência e a sua integridade moral em troca de likes, visualizações e publicações remuneradas.




terça-feira, 30 de março de 2021

Os famosos e as redes sociais

 

Longe vão os tempos em que as celebridades eram seres quase etéreos e inatingíveis, que enchiam o imaginário do público mas que raramente se materializavam aos olhos dos comuns mortais. As redes sociais, essas malvadas, vieram alterar por completo a relação entre os famosos e os seus fãs. O tradicional autógrafo foi relegado à insignificância em prol da tão almejada selfie e os admiradores transformaram-se em seguidores de uma celebridade feita guru, que passou a vender produtos e estilos de vida. Há uns tempos Viriato Quintela, actor que pode ser visto na novela da SIC " A Serra ", teceu considerações numa entrevista ao Sapo Lifestyle que me parecem dignas de reflexão: " Acho que as redes sociais têm aspetos negativos, mas não nos podemos levar demasiado a sério. Temos de ter uma comunicação que seja empática e para o mundo e não apenas 'olha para mim tão giro e estou aqui a vender uns produtos porque tenho imenso alcance'." Infelizmente a tendência não é essa. Uma grande parte dos ditos famosos divide-se entre as tais publicações ao seu bom aspecto e as tentativas de impingir "tachos e tupperwares" aos seus seguidores. Alguns lá no meio vão soltando uns pensamentos supostamente muito profundos, o que lhes dá um ar muito esotérico e espiritual. Depois surgem mensagens contraditórias como a da nossa querida Júlia Palha que hoje publica essas palavras muito profundas no Instagram: " Stop comparing yourself. Flowers are pretty but so are sunsets and they look nothing alike ". Em inglês os dizeres ganham outra seriedade. Ora bem Júlia, como queres que as pessoas parem de se compararem constantemente quando as redes sociais servem quase sempre para expor corpos e estilos de vida inatingíveis? Que algumas celebridades não hesitam em expor, transmitindo um desfasamento gritante  e por vezes revoltante da realidade actual. E depois surge o tal bullying online contra os famosos que mais não é do que a incapacidade de muitas pessoas de processar a frustração, o desânimo e a tristeza que se apoderaram do pobre povo com esta maldita pandemia. A resposta é simples e reside no que foi dito pelo sábio Viriato: celebridades que promovam a empatia e não se levem muito a sério. Eu acrescentaria autenticidade. Porque o público gosta de pessoas autênticas, que não esqueceram as suas origens. As redes sociais deveriam ser acima de tudo um meio para as celebridades partilharem essencialmente os seus projectos profissionais e a defesa de causas socialmente relevantes sem obstar no entanto à revelação pontual de alguns pormenores mais pessoais. E nunca esquecendo o feedback aos seguidores. Qual o motivo para certos famosos alimentarem redes sociais se não querem estabelecer uma ponte com o público que os alimenta? Os verdadeiros profissionais de qualquer arte não precisam de tiques de super estrela para serem respeitados e reconhecidos. Veja-se a grande Luísa Cruz. No seguimento da sua perfeita interpretação do genérico da novela "Amor, Amor", foi agradecer um a um cada comentário que recebeu no seu Instagram. A grandeza está nesses pequenos gestos de humildade. Poderia ainda acrescentar à Luísa Cruz, a super querida Melânia Gomes, o João Baptista, a Sofia Cerveira e o Renato Godinho mas aí já seria suspeita. 





terça-feira, 23 de março de 2021

A criticar é que a gente se entende


 Mais um domingo se passou e mais uma vitória nas audiências para a SIC. A cozinha infernal do "elegante" e "educado" chef Stanisic não deu hipótese à rainha Cristina. Mas tudo vai mudar dia 29, com a estreia do novo programa " Cristina ComVida ", pelo menos é o que promete a Dona Tininha. Como não acreditar num programa tão inovador, feito numa casa, com um vizinho, algo nunca visto em Portugal. O " All Together Now " já é passado, à quinquagésima vez é que é, o Fernando Mendes que se cuide porque a TVI vai finalmente voltar à liderança, pela mão de Cristina a Grande. Tão grande que conseguiu fintar mais uma vez as restrições da pandemia para voar até ao Dubai e nos presentear com as imagens das suas luxuosas férias. As críticas da praxe não se fizeram esperar porque a Cristina pode não ser a rainha das audiências mas ninguém lhe tira o título de rainha das polémicas ou do falatório, como preferirem. Como qualquer membro de qualquer espécie de realeza, sua excelência tem as costas forradas e por isso não faltaram vozes indignadas para defender a soberana. Desta vez foi Eduardo Madeira que se insurgiu contra os comentários negativos e afirmou sem rodeios: "Está um bocado na moda dizer mal dela. Uns porque não estão contentes com a vida, outros porque são pagos para dizer mal dela, outros só para irritar, outros porque não suportam uma mulher no poder e, outros ainda, porque são envinagrados por natureza". Ou seja, resumindo os dizeres pertinentes do Sr. Eduardo, quem não está com a Cristina está contra a Cristina, todas as críticas resultam da inveja, da frustração e da provocação. É perfeitamente impensável que uma pessoa que preencha os critérios estabelecidos para a dita normalidade, não seja acérrima fã de Cristina Ferreira. O discurso apocalíptico acerca das mentes frustradas e invejosas que se escondem no anonimato para criticar celebridades inocentes e indefesas começa, a meu ver, a ficar desgastado. Sim, há pessoas tristes e ressabiadas com a vida que se vingam nas redes sociais contudo estas são apenas o reflexo da vivência em sociedade, onde desde sempre houve a tendência para criticar e invejar os bem sucedidos. Mas também não deixa de ser legítimo expor uma crítica desde que seja construtiva ou até irónica. Tal como a pessoa visada tem toda a legitimidade de ignorar ou até bloquear. Agora querer apenas louvores e reduzir os críticos a meros frustrados ou aziados, haja paciência. Não se pode agradar a gregos e a troianos e há que saber lidar com isso. Quem não aguentar, esqueça as redes sociais. Faz-me imensa confusão os famosos que não dão retorno aos seguidores quando são elogiados mas parecem ter um prazer mórbido em dar troco às críticas. 

Antes de terminar, vale a pena abordar a título de exemplo a polémica entre Sofia Ribeiro e Rita Pereira. Na sexta-feira passada, a nossa querida Sofia sujeitou-se a mais uma despistagem para a Covid-19 e publicou o vídeo no Instagram. A Rita Pereira não parece ter gostado e prontamente comentou: " Será que sou eu ou já está toda a gente farta de ver pessoas a fazer stories a levar com a zaragatoa no nariz? Para que é que mostram? Para que é que filmam? É que toda a gente passa à frente". A Sofia Ribeiro não se deixou ficar e retorquiu: " Acho que vai servir a carapuça. A pergunta é: A tua vida não te chega? Acho que a tua vida já tem muito que se lhe diga, o que te parece? Fala dos outros quem tem que se lhe diga. Na dúvida do que fazer é ir arrumar a casa, lavar uma roupinha, dobrar umas meias". Isto tudo para dizer que não são só os pobres e frustrados anónimos, aziados e invejosos, que criticam os ricos e bem sucedidos famosos nas redes sociais. Por vezes, as celebridades também caem na tentação e em vez de passar a frente e deixarem de seguir quem os incomoda, criam polémicas entre pares que apenas alimentam a imprensa côr-de-rosa. A Rita Pereira até tem razão mas a Sofia Ribeiro tem todo o direito de publicar o que bem entender. Por isso, deixem-se de conversas e vão as duas dobrar umas meias. Dava-me jeito uma ajudinha cá em casa.

fonte: www.vip.pt, www.noticiasaominuto.com

O messias Fernando Rocha

  ( fonte: www.menshealth.pt) Tal como o Lázaro que regressa do além pelas mãos de Jesus Cristo, a Carpete Encarnada ressuscitou graças ao n...