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segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Big Brother- crónica de uma morte anunciada

 



Mais uma polémica no Big Brother, mais uma tentativa desesperada por parte da produção para manter à tona uma espécie de programa há muito condenada ao naufrágio. A respeito dos últimos acontecimentos polémicos, Bruno Nogueira deixou uma análise elucidativa no último " Tubo de Ensaio " da TSF: Houve um australopitecus que assumiu em direto que abusou de uma rapariga que estava a dormir. E todos acharam muita graça. E depois veio dizer que afinal é uma brincadeira e que na realidade só descascou uma banana enquanto ela ressonava". O humorista acrescentou ainda que "o que tem uma certa graça no meio desta desgraça é as pessoas que assistem ao 'Big Brother' virem para as redes sociais comentar chocadas". "E que decisão é que tomaram estas pessoas? Uma vingança terrível que consiste em: ‘Vamos votar todos para expulsar o Ricardo. Boa, vamos encher a TVI de dinheiro em chamadas de valor acrescentado. Penso que a Cristina Ferreira, perante uma decisão dessas, vai ficar sem conseguir dormir". Embora tenha aplaudido em pensamento os dizeres de Bruno Nogueira, tenho de confessar que não tenho voto na matéria. Na verdade, quando se fala de Big Brother, sou completamente virgem. Felizmente, o Grande Irmão nunca conseguiu penetrar a minha mente para embrutecer o meu intelecto. Fui sempre imune à passividade digna de um ruminante que permite a milhares de pessoas assistir estoicamente ao quotidiano desinteressante de um grupo de pessoas fechado na " casa mais vigiada do país ". Reconheço, contudo, que a primeira edição foi um marco na história da televisão em Portugal. Constituiu uma experiência realmente inovadora para os concorrentes mas também para o público. Zé Maria e companhia conseguiram conquistar os espectadores com o seu carácter genuíno e a sua autenticidade. As últimas edições não passam de pálidas cópias, repetitivas e boçais, de tudo o que se fez ao longo das últimas décadas. Hoje os concorrentes são apenas tristes fantoches sedentos de fama, controlados por uma produção avessa à inovação mas desesperada por audiências a qualquer custo. Os próprios apresentadores e comentadores desempenham o papel que lhes foi atribuído, mecanicamente e obedientemente, movidos apenas por compensações monetárias chorudas. Teresa Guilherme era a alma do verdadeiro Big Brother, acreditava no conceito, já no caso de Manuel Luís Goucha, limita-se a desempenhar, com o mesmo profissionalismo de sempre, o seu papel de apresentador favorito da estação. Conclusão: em vez de perderem tempo a assistir a um triste programa que já era, se é que alguma vez chegou a ser, leiam o "1984" de George Orwell, pai do verdadeiro Big Brother e que muitas voltas deve ter dado na sepultura ao ver deturpar a sua obra.

( fonte: www.novagente.pt)

domingo, 17 de outubro de 2021

Ruben o Mártir



 

 A Carpete Encarnada volta hoje ao activo para assumir um dever moral: defender o novo Cristo dos tempos modernos de seu nome Ruben Rua. Por ter tantas vezes alimentado involuntariamente o conteúdo deste espaço, sinto que não podia furtar-me à minha obrigação e deixo, por isso, aqui o meu grito de revolta. Depois das críticas às suas competências enquanto apresentador e das suspeitas de romance com a patroa Cristina Ferreira, chegou esta semana mais um ataque vil. Desta vez as palavras maldosas vieram de uma pequena mulher. Não, não foi a Maria Vieira mas outro famoso ser bem mais demoníaco e venenoso: Joana Marques. E o que disse essa pequena grande mulher? Ups, desculpem, queria dizer bruxa claro! Numa análise a uma recente entrevista de Ruben Rua à Rádio Comercial, essa senhora maldosa afirmou no seu podcast "Extremamente desagradável" da Renascença"A verdade é que ele vive dentro do Instagram e todas as suas preocupações têm a ver com o que publica ou o que deixa de publicar. Eu nem imagino como é que ele aguentou aquele apagão de seis horas na semana passada" E acrescentou ainda: "Isto não parece mas é tudo muito profundo, nem é bem mal, é mais psicoterapia. Uma pessoa que não corta o cabelo como quer por causa dos likes no Instagram. Pior, uma pessoa que como não sabe se há de se vestir assim ou assado anda quase sempre de cuecas no Instagram. Pode parecer sexy, mas é meio caminho andado para o resfriado". Após mais um rol de críticas com um teor de maldade intolerável, Joana Marques remata citando o próprio Ruben Rua: "O espaço é curioso porque eu sou aquário, com ascendente em gémeos e lua em gémeos", disse o apresentador na entrevista. Ao que Ana Martins (da Comercial) responde: "És só ar". "Eu sou só ar", completou Ruben. Sim, Ana. Nós tínhamos reparado que o Ruben era só ar, também era escusado sublinhar". Joana Marques não ficou contudo sem resposta. O modelo revelou a sua indignação numa publicação nas redes sociais: "É triste que algumas pessoas se lembrem de nós quando querem promover os seus livros e depois sejam, constantemente, extremamente desagradáveis. Os limites do humor são discutíveis, os da educação seguramente que não. Assim como a fundamentação e contextualização, que ao contrário do ar que diminui a sua densidade com o aumento da altitude, deveriam ser mais sustentadas". É assim mesmo Ruben, afinfa-lhe, sarcasmo, ironia, o que é isso?! Depois deste episódio deplorável de escárnio e maldizer, tenho de insurgir-me contra esta perseguição para dizer que o Ruben é bem mais que só ar, é também músculo, abdominais definidos e...e...não me lembro de mais nada. Contudo, é um homem generoso pois não tem pejo em partilhar no Instagram, com os mais carenciados, carenciadas e carentes, os seus melhores e únicos atributos, um corpo escultural e umas cuecas imaculadamente brancas. Acima de tudo, Ruben Rua é um farol na escuridão para todos aqueles que, na ausência de qualquer talento particular, almejam alcançar notoriedade. O apresentador da TVI é fruto da democratização da televisão moderna que deixou de exigir competências e profissionalismo aos seus representantes para abrir os braços a todos os seres bem parecidos, nem sempre bem falantes mas com amizades influentes. Termino com uma citação de Agustina Bessa-Luis para reflexão: " Eu não me levo muito a sério. É a melhor maneira de viver. Aquele que se leva a sério está sempre em situação de inferioridade perante a vida ". Tenho dito.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Joana vs Marco

 


Hoje a Carpete Encarnada estende-se para receber um duelo improvável, Joana Amaral Dias versus Marco Costa. Estes últimos dias, para além das vestimentas reduzidas que notabilizaram a ex-bloquista, muito se falou na imprensa côr-de-rosa das polémicas férias da exuberante psicóloga. A Joaninha pulou a cerca do confinamento e voou voou até à ilha da Madeira. Indiferente às restrições, Joana Amaral Dias não se coibiu de exibir os seus trajes menores em cenários idílicos. Os comentários reprovatórios chegaram em catadupa como seria expectável mas a psicóloga, com pouca psicologia, insurgiu-se vivamente contra as críticas. A mesma afirmou "Desde março de 2020 que tornei pública a minha posição sobre a gestão da covid – nomeadamente a minha discordância quanto ao confinamento - que mantenho. Ainda assim, desde então, mesmo discordando, tenho cumprido todas as leis e normas. Não sou é daquelas figuras públicas que passa o tempo a dizer 'Fique em Casa' e depois anda em festas e quejandos. Teatrinhos, não obrigada. Nojo". E acrescentou ainda " Agora vamos ao que interessa, que as minhas férias não têm qualquer relevância. Lamentável é a quantidade de bufaria que por aí anda. Entre invejosos e chibos, entre ressabiados e delatores, está à vista mais uma das consequências de vivermos atualmente num Estado Policial – um tecido social cada vez mais esboroado (não, não vamos sair disto mais unidos); o sadismo, a vingança e o vexame com selo de garantia; a recompensa da pequena pulhice e velhacaria. O regime anticonstitucional que viola os mais elementares direitos e garantias dos cidadãos pare e é parido por gentalha desta roda que, como vampiros, se alimenta do medo e da desconfiança. Entretanto, os suposto antifascistas estão entretidos a chamar fascistas a quem luta pela liberdade". Política uma vez, política sempre, muita parra e pouca uva. Essa teoria da bufaria alimentada por supostos invejosos, ressabiados e delatores é choradinho de cidadãos de primeira, obrigados a justificar um estatuto diferenciado. E sim, neste contexto a questão das férias da Joana Amaral Dias tem relevância. Enquanto cidadãos de segunda vão sendo anestesiados pelo desgastado slogan "fiquem em casa", em prol de um bem colectivo, outros como a Dona Joana, detentora convicta da verdade absoluta, continuam a viajar, não se inibindo de ostentar o seu estilo de vida, numa clara falta de sensibilidade em relação a todos aqueles que tanto perderam nesta pandemia. Que sirvam de exemplo os actos e as palavras de Marco Costa que, no programa da Sic "Casa Feliz", falou da sua iniciativa solidária de apoio às famílias carenciadas e confessou “Não gosto muito de falar sobre isso. Só torno público no sentido de chegar a mais pessoas. Há figuras públicas que não vão gostar e se não gostarem paciência, embrulhem, mas se temos uma responsabilidade ao sermos conhecidos é influenciar as pessoas a praticar o bem”. Para bom entendedor meia palavra basta. Joaninha faz-nos um favor, vai comprar trapinhos que sejam do teu tamanho e manifesta-te apenas quando tiveres algo para dizer que faça avançar o mundo. 

Fonte: www.flash.pt, www.maria.pt

O messias Fernando Rocha

  ( fonte: www.menshealth.pt) Tal como o Lázaro que regressa do além pelas mãos de Jesus Cristo, a Carpete Encarnada ressuscitou graças ao n...