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sábado, 24 de julho de 2021

#FreeFátima

 



( Instagram @fatimalopesoficial )


Após 15 dias rodeada de uma infernal hecatombe de vómitos e dejecções imparáveis, amavelmente partilhados pela prol lá de casa, a Carpete Encarnada está de volta, mais lustrosa do que nunca. O dever falou mais alto ao ler notícias recentes a respeito da eterna apresentadora Fátima Lopes. Longe vão os tempos em que a nossa querida Fátima promovia a reconciliação e a amizade no sucesso de audiências que foi o programa da SIC " Perdoa-me ". O seu reinado sairia posteriormente fortalecido com outros programas de sucesso da estação de Carnaxide como o " All you need is love " e o " Surprise show ". Mas essa idade de ouro de Fátima Lopes caiu rapidamente no esquecimento do grande público quando a mítica apresentadora foi ofuscada pela nova rainha da televisão portuguesa, D. Cristina Ferreira, a Grande. A incompatibilidade entre as duas foi desde sempre difícil de disfarçar, o que levaria a nossa pobre Fátima a abdicar do seu trono e a abandonar o pequeno ecrã. Foi ficando pelo mundo virtual mas, inesperadamente, foi sequestrada pela Brigada Virtual dos Bons Costumes que, diariamente, vai levando avante a sua cruzada nas redes sociais. O calvário de Fátima Lopes iniciou-se a 5 de Julho com a publicação do famoso vestidinho branco. Para que conste, a apresentadora foi prontamente crucificada na praça pública por trajar um modelo que, segundo a mui nobre brigada, se destinava a adolescentes. Segundo as declarações de vários membros do dito organismo, em sede de Instagram, e passo a citar, "Cada um veste o que quer, mas é verdade que a peça que tem é mais para jovens de 13 anos", "Era preferível estar em fato-de-banho", "A menina deve andar na crise dos 50 anos, a querer parecer 30, mas assim fica ridícula", "Ainda pensa que tem 18 anos""Para saborear o gelado não precisa de estar quase sem roupa. Muito gosta de dar nas vistas""Foi celebrar e até se esqueceu de se vestir" , "Parece que está com receio de cair no esquecimento. Esse vestido claramente é demasiado curto para si" .

Desengane-se quem pensa que a polémica acaba aqui. A Brigada Virtual dos Bons Costumes voltou a manifestar-se no Instagram de Fátima Lopes esta semana. Na passada quarta-feira, a apresentadora decidiu partilhar alguns registos das suas férias no Algarve. E a sua provação continuou. Desta vez a BVBC acusa a nossa Fátima de expor em demasia momentos que a própria apelidou de únicos: "Sempre a querer aparecer... isto é uma doença... Desculpe-me, mas acho mesmo... mesmo... que é falta de autoestima. Qualquer coisa mal resolvida e não adianta meditação que faça milagres!","Todos os momentos são únicos", "Únicos são os tempos que guardamos para nós", "Não tranformes a tua personalidade numa feira de vaidades". Perante esta campanha persecutória, a Carpete Encarnada propõe lançar um movimento solidário denominado #FreeFátima. Mais do que uma cópia do já célebre #FreeBritney, esta iniciativa pretende fazer de Fátima Lopes a digna representante de uma franja de famosos que todos os dias leva com estes pseudo-moralistas dessa porcaria de Brigada estúpida que se outorgou o direito divino de vir criticar os famosos por tudo e por nada. É porque o Agir está gordo e demasiado tatuado, deve necessitar de ajuda, é porque a Carolina Deslandes tem as mamas descaídas, credo, é porque a Sofia Arruda passa a vida no ginásio e tem a barriga cheia de peles, que horror, é porque a filha da Madalena Abecassis tem o cabelo tão comprido parece uma cigana. Eh pá, não gostam, bazam, deixem esse hábito masoquista de seguir gente que não vos interessa. Há por aí famosos completamente ocos, inconsequentes e desinteressantes, concordo mas há também um botãozinho no Instagram que diz " Deixar de seguir ". Por isso, oh malta da BVBC, experimentem, acreditem que não dói nada, eu própria já o fiz, vão sentir-se mais tranquilos, mais leves e o famoso em questão agradece.

( fonte: www.novagente.pt, https://sicmulher.pt)



terça-feira, 30 de março de 2021

Os famosos e as redes sociais

 

Longe vão os tempos em que as celebridades eram seres quase etéreos e inatingíveis, que enchiam o imaginário do público mas que raramente se materializavam aos olhos dos comuns mortais. As redes sociais, essas malvadas, vieram alterar por completo a relação entre os famosos e os seus fãs. O tradicional autógrafo foi relegado à insignificância em prol da tão almejada selfie e os admiradores transformaram-se em seguidores de uma celebridade feita guru, que passou a vender produtos e estilos de vida. Há uns tempos Viriato Quintela, actor que pode ser visto na novela da SIC " A Serra ", teceu considerações numa entrevista ao Sapo Lifestyle que me parecem dignas de reflexão: " Acho que as redes sociais têm aspetos negativos, mas não nos podemos levar demasiado a sério. Temos de ter uma comunicação que seja empática e para o mundo e não apenas 'olha para mim tão giro e estou aqui a vender uns produtos porque tenho imenso alcance'." Infelizmente a tendência não é essa. Uma grande parte dos ditos famosos divide-se entre as tais publicações ao seu bom aspecto e as tentativas de impingir "tachos e tupperwares" aos seus seguidores. Alguns lá no meio vão soltando uns pensamentos supostamente muito profundos, o que lhes dá um ar muito esotérico e espiritual. Depois surgem mensagens contraditórias como a da nossa querida Júlia Palha que hoje publica essas palavras muito profundas no Instagram: " Stop comparing yourself. Flowers are pretty but so are sunsets and they look nothing alike ". Em inglês os dizeres ganham outra seriedade. Ora bem Júlia, como queres que as pessoas parem de se compararem constantemente quando as redes sociais servem quase sempre para expor corpos e estilos de vida inatingíveis? Que algumas celebridades não hesitam em expor, transmitindo um desfasamento gritante  e por vezes revoltante da realidade actual. E depois surge o tal bullying online contra os famosos que mais não é do que a incapacidade de muitas pessoas de processar a frustração, o desânimo e a tristeza que se apoderaram do pobre povo com esta maldita pandemia. A resposta é simples e reside no que foi dito pelo sábio Viriato: celebridades que promovam a empatia e não se levem muito a sério. Eu acrescentaria autenticidade. Porque o público gosta de pessoas autênticas, que não esqueceram as suas origens. As redes sociais deveriam ser acima de tudo um meio para as celebridades partilharem essencialmente os seus projectos profissionais e a defesa de causas socialmente relevantes sem obstar no entanto à revelação pontual de alguns pormenores mais pessoais. E nunca esquecendo o feedback aos seguidores. Qual o motivo para certos famosos alimentarem redes sociais se não querem estabelecer uma ponte com o público que os alimenta? Os verdadeiros profissionais de qualquer arte não precisam de tiques de super estrela para serem respeitados e reconhecidos. Veja-se a grande Luísa Cruz. No seguimento da sua perfeita interpretação do genérico da novela "Amor, Amor", foi agradecer um a um cada comentário que recebeu no seu Instagram. A grandeza está nesses pequenos gestos de humildade. Poderia ainda acrescentar à Luísa Cruz, a super querida Melânia Gomes, o João Baptista, a Sofia Cerveira e o Renato Godinho mas aí já seria suspeita. 





terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Catarina e o cyberbullying

 


Felizmente não foi preciso esperar muito para trazer a esta Carpete Encarnada a beldade do momento, Catarina Gouveia. A atriz (?) portuguesa fez ontem parte das notícias de toda a imprensa côr-de-rosa com as suas denúncias de cyberbullying. A nossa querida Catarina teve a amabilidade de partilhar com o mundo comentários dos seus seguidores recheados de críticas construtivas do tipo "Porca. Eu tinha vergonha de ser tua mãe ou teu pai. Vai exibir para o teu marido. Humildade? Tu sabes lá o que é humildade. Nunca passaste dificuldades. Devias ter vergonha. Uma mulher casada exibir-se assim. O meu marido até comentou... que fútil és. Só tens corpo para mostrar. Provocadora de homens! Vai mas é trabalhar no duro. És snobe Vives de luxos, dinheiro e sucesso. Só futilidades, que vergonha. Vai trabalhar no duro como fazem os pobres. Queres é ser socilitada". Depois destes registos memoráveis, apraz-me dizer: que seguidores ingratos! Então não é que a nossa querida Catarina, ciente da sua responsabilidade social, brindou-nos com as fotos deslumbrantes da sua lua de mel nas Maldivas, oferecendo caridosamente o sonho a quem se preparava para um novo confinamento. E quando a crise económica se agudizou com o fecho parcial da restauração e do comércio, Santa Catarina teve pena do seu povo e mais uma vez inundou-nos com as imagens da sua nova e luxuosa casa. Estes seguidores mal agradecidos mereciam levar com uma petição contra a liberdade de expressão, ups, desculpem, contra o ciberbullying! Felizmente está cá a Cristina para zelar pelos bons costumes! E Rita Pereira, por favor, pára lá de promover a Petição do Movimento Sobreviver a Pão e Água por uma audiência imediata com o Sr. Primeiro-Ministro ou Sr. Ministro da Economia, não vamos ocupar o parlamento com temas que não interessam.


Pensamentos do dia:
-O respeito não se impõe, conquista-se.
-As pessoas só têm a importância que lhe damos.

( fonte: www.vip.pt )

O messias Fernando Rocha

  ( fonte: www.menshealth.pt) Tal como o Lázaro que regressa do além pelas mãos de Jesus Cristo, a Carpete Encarnada ressuscitou graças ao n...