segunda-feira, 10 de maio de 2021

Mãe do Instagram vs Mãe da vida real

 


Tenho um sonho, talvez um dos poucos que me resta porque os 40 já vão espreitando no horizonte e por isso já tenho idade para ter juizinho. Sonho que um dia esta Carpete Encarnada será um poço de elogios para os famosos. Uma ode aos feitos marcantes das celebridades que consciente ou inconscientemente vão fazendo avançar a nossa sociedade. Mas depois acordo brutalmente e vejo que a futilidade e a inconsequência continuam rainhas e senhoras das redes sociais da dita gente vip do nosso país. Esta semana Cecília Henriques decidiu brindar os seus seguidores com fotos bastante reveladoras onde foi possível ver a sua excelente forma física poucas semanas depois de ser mãe. Se não deixa de ser louvável ter recuperado uma silhueta invejável em tão pouco tempo, também não deixa de ser cansativo essa obsessão que leva tantas famosas a tentar destronar a rainha do pós-parto Carolina Patrocínio. E lá levamos nós o baile de selfies no espelho de celebridades semi-nuas, ansiosas por demonstrar que o mais importante depois do nascimento de um filho é medir diariamente a cinturinha. Vai se acentuando assim a pressão já existente sobre todas as mulheres que passam pela experiência da maternidade. Como se não bastasse todos os desafios que um recém-nascido acarreta, como a amamentação, as noites mal dormidas, as cólicas, entre outros, a mulher que é mãe também se vê confrontada com a ditadura da aparência e carrega com a pressão constante de voltar a ter o corpo de outrora. E mais uma vez certas famosas iluminadas voltam à carga e dizem orgulhosamente que quinze dias depois do parto já regressaram ao trabalho e contam ansiosamente os dias para voltarem aos treinos. E o bebé no meio disto tudo? Um pequeno contratempo necessário para conquistar likes, seguidores, borlas e remunerações extras. Felizmente acendeu-se uma luzinha de esperança no meu âmago quando tive o privilégio de ler a publicação inspiradora da Marta Bateira, de seu nome artístico Beatriz Gosta. A recém-mamã da pequena Luiza escreveu este sábado estas sábias palavras no seu Instagram: 
"Quarta-feira fui à psicóloga e no final da sessão ela pediu-me uma palavra ou frase que abraçasse ou concluísse a nossa conversa. Eu disse SEM PRESSA.
Sem pressa de voltar a ter aquele corpo, de me encontrar, sem pressa de voltar a sentir-me forte, de voltar ao trabalho com tudo, sem pressa de esquecer quem não ficou, de me sentir bonita e feliz...
Aprende a ter PACIÊNCIA, Marta, cada coisa no seu tempo. Agora é tempo de cuidar da Luiza e de me descobrir como mãe". 
Magnífico. Grande mulher e grande mãe. Porque mãe é mesmo isso, aprender cada dia, superar cada dificuldade sem nunca desistir e perceber que apesar das nossas imperfeições e das nossas fraquezas o mais importante será sempre este sentimento incomparável e indescritível que nos liga para sempre a esse ser aparentemente tão frágil mas que nos vira a vida do avesso com a força de um tufão. 

P.S- Escolhi esta foto que inundou os 4 cantos da internet porque se assemelha bastante aos primeiros momentos após o nascimento da minha mais nova. Irresistível, inesquecível e realista❤

terça-feira, 27 de abril de 2021

Assobia para o lado

 



No início deste mês João Catarré despedia-se das filmagens de "Amor Amor" com um agradecimento louvável a "todos os elementos das equipas técnicas e de produção da SP Televisão, que vivem connosco e nos acarinham". Num momento tão delicado para a Cultura, em que tantos trabalhadores do meio artístico viram as suas vidas em suspenso por causa da pandemia, todos os discursos de união e solidariedade no seio do meio artístico são bem vindos. Porque a Cultura também passa por esses profissionais que trabalham na sombra, por trás dos holofotes, por trás dos palcos, sujeitos à incerteza constante inerente à sua profissão. Sem eles, os protagonistas da ficção televisiva não poderiam brilhar, sem eles as cortinas dos teatros não poderiam abrir-se, sem eles a música dos concertos não se faria ouvir. Infelizmente a Cultura é um sector lato e heterogéneo, o que dificulta qualquer tipo de união entre os seus elementos. A grande Noémia Costa teceu algumas considerações a esse respeito numa entrevista ao Fama ao Minuto, referindo-se mais precisamente aos actores:"Penso que a nossa falta de união de classe é tão grande que os políticos se aproveitaram disso para não nos reconhecerem sequer. Acho que deveríamos definir e não criar vários movimentos. Devíamos fazer a união total, conscientemente que aquilo que estou a dizer é uma utopia. A não ser que passem todos por uma crise tão grande como alguns estão a passar que entendam que a união faz toda a diferença. Quando nós nos unirmos, de uma vez por todas deixam de brincar connosco". A atriz revelou ainda que "existem vários movimentos de apoio aos colegas que estão a passar por situações difíceis que o desemprego traz, desde não ter como pagar as contas. São períodos angustiantes, já passei por eles e não foi no meio de uma pandemia. Não quer dizer que o facto de não ser agora comigo eu não me importe com eles". Ou seja, neste momento pede-se empatia e solidariedade entre pares para que a Cultura sobreviva incólume ao terramoto Covid-19. Infelizmente, a mensagem parece não chegar aos privilegiados das artes, àqueles semi-deuses adorados pelas multidões, que há muito esqueceram a condição precária típica das vidas ligadas à Cultura. Vão assobiando para o lado e ignoram ou fingem ignorar a situação aflitiva da sua classe. Enquanto milhares de trabalhadores começam finalmente a ver a luz no fundo do túnel com a reabertura de teatros e salas de espectáculos, uma minoria privilegiada insiste em ostentar sem pudor as férias luxuosas em paraísos longínquos. Enquanto muitas famílias ligadas às artes lutam para ter comida na mesa, algumas celebridades promovem com alarido e sem noção da realidade, dietas milagrosas e jejuns intermitentes. O problema não está nas férias nem nos hábitos alimentares, o problema está na exibição compulsiva promovida pelas redes sociais, exibição essa que despreza alegremente quem tanto sofreu com a pandemia. Falta respeito, falta compaixão, falta solidariedade a todos esses actores, maiores, menores e improvisados, que vendem a sua consciência e a sua integridade moral em troca de likes, visualizações e publicações remuneradas.




domingo, 11 de abril de 2021

As famosas não sabem parir?

 


Hoje a Carpete Encarnada está de volta em versão fofinha ( ou talvez não ). No espaço de 15 dias Cecilia Henriques e Helena Coelho deram à luz duas meninas e as redes sociais derreteram-se perante os primeiros registos das recém-nascidas. Depois dos primeiros momentos de pura felicidade em que o mundo pára para ver os novos rebentos, chega sempre a altura que eu mais anseio, a descrição mais ou menos aprofundada do parto. É então que a porca torce o rabo, salvo seja! No caso da Cecilia Henriques e da Helena Coelho, temos dois relatos completamente antagónicos, duas correntes de pensamento, uma que prevalece no seio das famosas portuguesas e outra minoritária que aos poucos vai, felizmente ( digo eu ), ganhando força.
Na passada quinta-feira, Cecília Henriques esteve à conversa com João Baião e Diana Chaves no programa Casa Feliz. Através de videochamada, a atriz revelou que teve um parto doloroso: " Odiei o parto! Não vou romantizar. O parto é uma coisa horrível. Levei epidural, mas estive 24 horas ou mais a ter contrações e a ver se dilatava. Não dilatava e pronto, cesariana. Gostava que me tivessem dito a verdade, que aquilo é horrível! É ótimo quando ela sai, mas ate lá…". Acrescentou ainda que não voltará a ser mãe: " "Não não não! Está aqui este vídeo para não me esquecer. Há muitas crianças para adotar. Acho que o parto é muito romantizado e há uma pressão gigante para tu adorares o parto, tipo que é mágico ". Ou seja, Cecília Henriques faz parte daquele grupo de famosas que não sabe ou não quer parir. Ter um filho sim senhor agora fazê-lo passar pelo pipi é que nem pensar. Muito menos estar mais do que 12 horas em trabalho de parto que isso é para as pobretanas que têm filhos no SNS ou para as excêntricas que gostam de sofrer. E lá assistimos ao desfile de cesarianas que atacam as pobres celebridades que supostamente sonhavam com um parto natural mas que ao fim de meia dúzia de contrações já não estavam em condições de prosseguir com um parto normal. Numa abordagem oposta da questão, encontramos Helena Coelho. A apresentadora foi mãe este sábado e revelou ao público um pequeno vídeo dos últimos segundos do seu parto: "Este vídeo tem 24 segundos mas resume o trabalho que estive a fazer por mais de 24 horas. Quando achamos que não somos mais capazes, que não suportamos mais dor, que não temos mais resiliência e persistência… passamos por um processo destes e tudo muda. Hoje sei que sou capaz de absolutamente tudo e que virei mãe leoa que protege a sua cria para o que der e vier ". Ora aqui está um relato tranquilo que faz do parto aquilo que deve ser, um acto natural, mais ou menos doloroso mas não um bicho papão previamente formulado nas mentes inquietas de muitas famosas que encaram o nascimento como um contratempo, um mal necessário para chegar a um determinado fim. Por vezes as coisas correm mal, é verdade, a cesariana é em certos casos vital para mãe e bebé mas frequentemente a experiência do parto acaba por refletir a abordagem que a mulher grávida faz a esse momento marcante. Falo à vontade, fui mãe duas vezes, de parto normal ( no Hospital da Póvoa de Varzim tal como a Capicua e a Beatriz Gosta ), o primeiro longo, doloroso e com recurso a ventosa no final, o segundo tranquilo, menos demorado e com a intervenção humana estritamente necessária. Não romantizo o momento mas também não o vou diabolizar. Como em tudo na vida, defendo que nem 8 nem 80. E acima de tudo diria à Cecília Henriques que cada parto é único. É uma experiência incomparável onde deixamos um pouco de nós mas em que aprendemos muito e ganhamos ainda mais. 

terça-feira, 30 de março de 2021

Os famosos e as redes sociais

 

Longe vão os tempos em que as celebridades eram seres quase etéreos e inatingíveis, que enchiam o imaginário do público mas que raramente se materializavam aos olhos dos comuns mortais. As redes sociais, essas malvadas, vieram alterar por completo a relação entre os famosos e os seus fãs. O tradicional autógrafo foi relegado à insignificância em prol da tão almejada selfie e os admiradores transformaram-se em seguidores de uma celebridade feita guru, que passou a vender produtos e estilos de vida. Há uns tempos Viriato Quintela, actor que pode ser visto na novela da SIC " A Serra ", teceu considerações numa entrevista ao Sapo Lifestyle que me parecem dignas de reflexão: " Acho que as redes sociais têm aspetos negativos, mas não nos podemos levar demasiado a sério. Temos de ter uma comunicação que seja empática e para o mundo e não apenas 'olha para mim tão giro e estou aqui a vender uns produtos porque tenho imenso alcance'." Infelizmente a tendência não é essa. Uma grande parte dos ditos famosos divide-se entre as tais publicações ao seu bom aspecto e as tentativas de impingir "tachos e tupperwares" aos seus seguidores. Alguns lá no meio vão soltando uns pensamentos supostamente muito profundos, o que lhes dá um ar muito esotérico e espiritual. Depois surgem mensagens contraditórias como a da nossa querida Júlia Palha que hoje publica essas palavras muito profundas no Instagram: " Stop comparing yourself. Flowers are pretty but so are sunsets and they look nothing alike ". Em inglês os dizeres ganham outra seriedade. Ora bem Júlia, como queres que as pessoas parem de se compararem constantemente quando as redes sociais servem quase sempre para expor corpos e estilos de vida inatingíveis? Que algumas celebridades não hesitam em expor, transmitindo um desfasamento gritante  e por vezes revoltante da realidade actual. E depois surge o tal bullying online contra os famosos que mais não é do que a incapacidade de muitas pessoas de processar a frustração, o desânimo e a tristeza que se apoderaram do pobre povo com esta maldita pandemia. A resposta é simples e reside no que foi dito pelo sábio Viriato: celebridades que promovam a empatia e não se levem muito a sério. Eu acrescentaria autenticidade. Porque o público gosta de pessoas autênticas, que não esqueceram as suas origens. As redes sociais deveriam ser acima de tudo um meio para as celebridades partilharem essencialmente os seus projectos profissionais e a defesa de causas socialmente relevantes sem obstar no entanto à revelação pontual de alguns pormenores mais pessoais. E nunca esquecendo o feedback aos seguidores. Qual o motivo para certos famosos alimentarem redes sociais se não querem estabelecer uma ponte com o público que os alimenta? Os verdadeiros profissionais de qualquer arte não precisam de tiques de super estrela para serem respeitados e reconhecidos. Veja-se a grande Luísa Cruz. No seguimento da sua perfeita interpretação do genérico da novela "Amor, Amor", foi agradecer um a um cada comentário que recebeu no seu Instagram. A grandeza está nesses pequenos gestos de humildade. Poderia ainda acrescentar à Luísa Cruz, a super querida Melânia Gomes, o João Baptista, a Sofia Cerveira e o Renato Godinho mas aí já seria suspeita. 





terça-feira, 23 de março de 2021

A criticar é que a gente se entende


 Mais um domingo se passou e mais uma vitória nas audiências para a SIC. A cozinha infernal do "elegante" e "educado" chef Stanisic não deu hipótese à rainha Cristina. Mas tudo vai mudar dia 29, com a estreia do novo programa " Cristina ComVida ", pelo menos é o que promete a Dona Tininha. Como não acreditar num programa tão inovador, feito numa casa, com um vizinho, algo nunca visto em Portugal. O " All Together Now " já é passado, à quinquagésima vez é que é, o Fernando Mendes que se cuide porque a TVI vai finalmente voltar à liderança, pela mão de Cristina a Grande. Tão grande que conseguiu fintar mais uma vez as restrições da pandemia para voar até ao Dubai e nos presentear com as imagens das suas luxuosas férias. As críticas da praxe não se fizeram esperar porque a Cristina pode não ser a rainha das audiências mas ninguém lhe tira o título de rainha das polémicas ou do falatório, como preferirem. Como qualquer membro de qualquer espécie de realeza, sua excelência tem as costas forradas e por isso não faltaram vozes indignadas para defender a soberana. Desta vez foi Eduardo Madeira que se insurgiu contra os comentários negativos e afirmou sem rodeios: "Está um bocado na moda dizer mal dela. Uns porque não estão contentes com a vida, outros porque são pagos para dizer mal dela, outros só para irritar, outros porque não suportam uma mulher no poder e, outros ainda, porque são envinagrados por natureza". Ou seja, resumindo os dizeres pertinentes do Sr. Eduardo, quem não está com a Cristina está contra a Cristina, todas as críticas resultam da inveja, da frustração e da provocação. É perfeitamente impensável que uma pessoa que preencha os critérios estabelecidos para a dita normalidade, não seja acérrima fã de Cristina Ferreira. O discurso apocalíptico acerca das mentes frustradas e invejosas que se escondem no anonimato para criticar celebridades inocentes e indefesas começa, a meu ver, a ficar desgastado. Sim, há pessoas tristes e ressabiadas com a vida que se vingam nas redes sociais contudo estas são apenas o reflexo da vivência em sociedade, onde desde sempre houve a tendência para criticar e invejar os bem sucedidos. Mas também não deixa de ser legítimo expor uma crítica desde que seja construtiva ou até irónica. Tal como a pessoa visada tem toda a legitimidade de ignorar ou até bloquear. Agora querer apenas louvores e reduzir os críticos a meros frustrados ou aziados, haja paciência. Não se pode agradar a gregos e a troianos e há que saber lidar com isso. Quem não aguentar, esqueça as redes sociais. Faz-me imensa confusão os famosos que não dão retorno aos seguidores quando são elogiados mas parecem ter um prazer mórbido em dar troco às críticas. 

Antes de terminar, vale a pena abordar a título de exemplo a polémica entre Sofia Ribeiro e Rita Pereira. Na sexta-feira passada, a nossa querida Sofia sujeitou-se a mais uma despistagem para a Covid-19 e publicou o vídeo no Instagram. A Rita Pereira não parece ter gostado e prontamente comentou: " Será que sou eu ou já está toda a gente farta de ver pessoas a fazer stories a levar com a zaragatoa no nariz? Para que é que mostram? Para que é que filmam? É que toda a gente passa à frente". A Sofia Ribeiro não se deixou ficar e retorquiu: " Acho que vai servir a carapuça. A pergunta é: A tua vida não te chega? Acho que a tua vida já tem muito que se lhe diga, o que te parece? Fala dos outros quem tem que se lhe diga. Na dúvida do que fazer é ir arrumar a casa, lavar uma roupinha, dobrar umas meias". Isto tudo para dizer que não são só os pobres e frustrados anónimos, aziados e invejosos, que criticam os ricos e bem sucedidos famosos nas redes sociais. Por vezes, as celebridades também caem na tentação e em vez de passar a frente e deixarem de seguir quem os incomoda, criam polémicas entre pares que apenas alimentam a imprensa côr-de-rosa. A Rita Pereira até tem razão mas a Sofia Ribeiro tem todo o direito de publicar o que bem entender. Por isso, deixem-se de conversas e vão as duas dobrar umas meias. Dava-me jeito uma ajudinha cá em casa.

fonte: www.vip.pt, www.noticiasaominuto.com

quarta-feira, 17 de março de 2021

Bárbara vs Sofia


Famosos e redes sociais, uma dupla inseparável nos tempos que correm. O uso que cada um faz delas é que diverge consideravelmente. Hoje trago à Carpete Encarnada mais um duelo virtual improvável entre Bárbara Norton de Matos e Sofia Arruda
O que há a dizer do Instagram da nossa querida Bárbara? Muito pouco pois as suas publicações falam por si e deixam pouco à reflexão. A atriz de "Amor,Amor" brinda-nos com registos interessantíssimos da sua omnipresente imagem, de preferência em trajes menores. Replicando a célebre Anita, podemos ver a Bárbara na praia, a Bárbara no telhado, a Bárbara num passeio de bicicleta, a Bárbara na cama, e mais uma série de aventuras extremamente empolgantes. Entre os elogios bacocos da praxe que invadem a sua caixa de comentários, pululam pontualmente as inevitáveis críticas à sua exposição corporal. Mas a nossa querida Bárbara com muita sabedoria e maturidade não hesita em responder às supostas invejosas: "Oico tantas vezes que não devia postar fotografias de biquíni porque parece mal... A sério??? Machismo, inveja, preconceito? Quero lá saber. Só eu sei o que custa estar assim depois de ter tido duas filhotas e ter quase 42 anos, por isso orgulho-me e partilho, espero ser incentivo para muitas mulheres que me escrevem .Todas conseguem, basta força de vontade. Em relação às invejosas que se lixem. Cansei. Beijinhos e sejam felizes #beijonoombrodasinvejosas".Resumindo, a nossa querida Bárbara, generosa e altruísta, quer ser uma inspiração para todas as mulheres que tal como ela têm como objectivo de vida serem boazonas depois dos 40. Quem disse que a objectivação da mulher era um atraso de vida? Força Bárbara, tens a minha mais profunda admiração por defenderes uma causa tão nobre! BNM a Presidente, já!
Felizmente ainda há esperança e algum bom senso no mundo dos famosos. Como relatou ontem a Caras e passo a citar: "Sofia Arruda usou recentemente as redes sociais para deixar uma mensagem importante. ( o sublinhado é da minha autoria ). A atriz partilhou uma imagem em que exibe o corpo, não disfarçando nada com filtros. O objetivo? Incentivar ao amor-próprio e ao facto de a realidade muitas vezes ser disfarçada nas redes sociais e na televisão ". A mesma fonte reproduz as sábias palavras da Sofia que explica: “Não contribuo para mães odiarem os seus corpos, por isso, deixo aqui esta foto tirada agora mesmo sem filtros nenhuns. Tenho estrias (tenho muitas desde os 12 anos), tenho celulite, uma hérnia que ficou da gravidez e que tenho de operar para tirar e uma flacidez na barriga que nunca tive na vida. Repito, na TV os planos são afastados, não se vê nada. Com amor de mãe para mãe”. 
Se esperavam da minha parte uma enxurrada de elogios à grande Sofia e uma merecida salva de palmas, estão redondamente enganados. Os leitores iriam certamente inferir que sou mãe, badocha e que ando a pedir um beijo no ombro. Se ficar registado numa selfie para a posteridade, até alinho Bárbara!


quinta-feira, 11 de março de 2021

Ferreira, Cristina Ferreira


 No início desta semana tive um sonho, diria mesmo mais, uma revelação. Sonhei que afinal a Cristina Ferreira era uma agente infiltrada na TVI, ao serviço de sua Majestade Daniel Oliveira. O seu objectivo? Acabar de vez com o canal de Queluz de Baixo. O seu modus operandi? Orquestrar com pompa e circunstância um regresso supostamente muito desejado à casamãe, assumir a liderança do grupo, rodear-se de um grupinho de fiéis muito ( pouco ) competentes e eliminar todos os opositores passíveis de abortarem a missão secreta de Ferreira, Cristina Ferreira. As suas armas secretas? Ruben Rua, um padre supostamente sexy, a milésima edição do Big Brother, uma novela a estrear que é uma festa da imitação e uma programação, no geral, vazia de inovação. Acordei em suores e com o coração descontrolado. Corri imediatamente para as páginas da imprensa côr-de-rosa e encontrei a calma nas palavras da Tininha: "A TVI de sempre, a televisão feliz. Da família. Dos grandes formatos. Ganhar é tentar o melhor. Fazer melhor. Obrigada a todos. O futuro na palma da mão. Juntos". Afinal foi só um sonho, a TVI da Cristina está no bom caminho, devagar há de lá chegar e 2030 é mesmo ali ao virar da esquina. Só falta saber se a paciência é o ponto forte dos administradores da TVI.

O messias Fernando Rocha

  ( fonte: www.menshealth.pt) Tal como o Lázaro que regressa do além pelas mãos de Jesus Cristo, a Carpete Encarnada ressuscitou graças ao n...